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Alice Maria

Alice Maria, por Camila Savioli
(Guaraciaba, MG - 31 de janeiro de 1945)

Quem é: Alice Maria Tavares Reiniger iniciou sua carreira de Jornalismo como estagiária na emissora Rede Globo, em 1966. Participou no desenvolvimento do jornalismo na TV Globo e na criação do maior telejornal do país, O Jornal Nacional, em 1969. Foi editora-chefe e diretora executiva da Central Globo de Jornalismo (CGJ). Alice Maria é reservada e tem aversão a entrevistas e fotografias, mas quem divide com ela o ambiente de trabalho, diz que possui um comportamento extraordinário, é humilde e tem um grande respeito às pessoas.

Qual a sua importância: Alice Maria presenciou o incêndio da emissora em 1976. Em 1982, fez a cobertura das eleições e acompanhou momentos importantes da política brasileira em 1984, como a campanha “Diretas Já” e a candidatura de Fernando Collor de Mello à presidência da República em 1989. Ela foi a primeira mulher no país a ocupar um cargo de prestígio no jornalismo, de diretora-executiva. Em 1992, saiu da Globo e abriu uma produtora de vídeos independentes, a No ar Comunicação.Voltou à Globo em 1995, participando do projeto Globo News.Com tudo isso, cobriu os acontecimentos mais marcantes: queda da Fokker 100 da TAM, em São Paulo, seqüestro do ônibus 174, no Rio de Janeiro, atentado às torres gêmeas,em Nova York, entre outros.

Como podemos conhecê-la: Em julho de 2009, Alice Maria assumiu a Diretoria de Desenvolvimento de Programas Especiais, para contribuir na qualidade do Jornalismo e na descoberta de novos talentos. Os telespectadores podem prestigiar o seu trabalho nos programas Globo Cidade e Ação, Globo Educação, Globo Ecologia e Globo Ciência.
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Caco Barcellos

Caco Barcellos, por Thaís Barros
(Porto Alegre, RS – 5 de março de 1950)

Quem é: Cláudio Barcelos de Barcellos (sic) nasceu na Vila São José do Murialdo, bairro da periferia de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Chegou a cursar matemática, mas desistiu e, em 1975, formou-se como jornalista na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do sul (PUC-RS). Para garantir seu sustento e pagar a Universidade era taxista nas horas vagas. Em 1960, teve seu primeiro contato com o jornalismo na redação do jornal do centro acadêmico do curso de matemática. Logo foi contratado junto com toda equipe pela Folha da Manhã, jornal de Porto Alegre, e teve atuação destacada nos veículos de impressa alternativa. Quando se formou em jornalismo, encaminhou sua profissão no setor investigativo e foi um dos criadores da Cooperativa dos jornais de Porto Alegre e da revista Versus onde apresentava reportagens sobre a América Latina. Em 1980, escreveu para as revistas Isto É, Veja, foi para a TV Globo, como repórter no Globo Repórter, onde uma de suas reportagens ganhou o prêmio Caixa Econômica Federal de Jornalismo Social. Em 1996, ganhou também o Prêmio Vladimir Herzog, junto com o jornalista Fritz Utzeri . De 1997 a 2001, trabalhou no canal a cabo Globo News. Já em 2002, assumiu o posto de correspondente internacional em Londres e Paris. Hoje, trabalha na Rede Globo.

Qual sua importância: Caco Barcellos é um dos maiores jornalistas investigativos do Brasil, pois em seus 30 anos nessa área, denunciou vários crimes como que se tornaram os livros Rota 66, Nicarágua, a Revolução das Crianças e Riocentro.

Como podemos conhecê-lo: Caco Barcellos é também escritor. Seu primeiro livro foi: Rota 66, sobre a Polícia Militar de São Paulo, ganhador do premio Jabuti, na categoria reportagem. Em 1979, Caco Barcellos viajou para a Nicarágua e seguiu de perto a ofensiva dos guerrilheiros, acompanhando o dia a dia de um comando sandinista, e em seguida publicou Nicarágua, a Revolução das Crianças. Abusado é um livro-reportagem romanceado sobre o tráfico de drogas dos morros cariocas, também ganhador do Prêmio Jabuti. Escreveu uma peça de teatro Osama suicide of Rio, para o projeto conexões, do National Theatre of London. Atualmente, apresenta, na Rede Globo, o programa Profissão Repórter, que vai ao ar às terças-feiras.
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Eduardo Bueno

Eduardo Bueno, por Thiago de Oliveira
(Porto Alegre, 30 de maio de 1958)

Quem é: Peninha. Esse foi o apelido dado a Eduardo Bueno aos 17 anos, ao iniciar sua carreira no mundo jornalístico como repórter do jornal Zero Hora, no Rio Grande do Sul. O apelido refere-se à personagem das histórias em quadrinhos da Disney, o jornalista do fictício jornal A patada, devido aos longos cabelos castanhos e ao jeito atrapalhado. Entretanto, é ao realizar a tradução do livro On the Road, de Jack Kerouac, aos 23 anos, que Peninha ficou conhecido em âmbito nacional. Sua versão, intitulada Pé na estrada, impulsionou a literatura beat no Brasil na década de 1980.
Aficionado por história brasileira, geminiano e gremista fanático, Eduardo Bueno, ou Peninha, é um dos grandes nomes do jornalismo nacional.

Qual sua importância: Em 36 anos de carreira, Eduardo já atuou, além de jornalista e tradutor, como editor e escritor. Possui 25 títulos publicados, dentre os quais, diversos ligados à história brasileira. Como jornalista, passou por distintos órgãos de imprensa, como Zero Hora, O Estado de S. Paulo, TV Globo, Revista Manchete, TV Cultura e TVE-RS.
Seu talento lhe proporcionou o Prêmio Jabuti, em 1999, com a coleção Terra Brasilis e sua afeição por história fez com que, como editor, fosse responsável pela coleção L&PM/História, com relatos de grandes viajantes.

Como podemos conhecê-lo: Hoje, com 52 anos de idade, Peninha possui uma inegável experiência no mundo da comunicação e por meio de suas diversas obras, podemos entender seu espírito brasileiro, seu jeito de ser. Eduardo Bueno é bastante citado, quando o assunto é história do Brasil ou o desempenho do time do Grêmio. Ele é o novo comentarista do canal de TV por assinatura The History Channel e estreou na programação no dia 4 de junho de 2010. É considerado “a cara” do canal no Brasil.
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Eugenio Bucci

Eugenio Bucci, por Vanessa Dini
(Orlândia, 24 de novembro de 1958)


Quem é:
Formado em Direito e Jornalismo pela Universidade de São Paulo, Eugênio Bucci é Professor Doutor da Escola de Comunicação e Artes (ECA) e Pesquisador Visitante do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP. Como crítico de televisão e cultura, já manteve colunas em jornais como a Folha de S. Paulo, Jornal do Brasil e em revistas como Veja, Nova Escola e Sem Fronteiras. Na Editora Abril já foi diretor de redação de revistas mensais e Secretário Editorial. Entre 2003 e 2007 presidiu a Radiobrás, tornando-se protagonista em um processo de reestruturação no modo de conduzir a informação: tentou impedir o governo de utilizar a máquina pública para se autopromover. Atualmente trabalha como colunista para o jornal O Estado de S. Paulo e para o Observatório da Imprensa, além de ser membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta (TV Cultura de São Paulo). Além disso, é autor de livros e ensaios sobre comunicação dentro e fora do jornalismo pelos quais já recebeu inclusive prêmios e condecorações.


Qual a sua importância:
Bucci sempre questionou valores individuais e valores coletivos, o papel da consciência, ética, moral e etiqueta no Jornalismo. A leitura de seus textos ajuda profissionais e estudantes da área a se aprofundar em questões fundamentais para sua sobrevivência na profissão. Além disso, em seu mandato na Radiobrás, foi importantíssimo na tentativa de criação de um jornalismo público, combatendo seu uso para autopromoções.


Como podemos conhecê-lo:
Para saber mais sobre o trabalho de Eugênio Bucci é recomendada a leitura de suas colunas no site Observatório da Imprensa, na página 2 do jornal O Estado de S. Paulo e de seus livros: O peixe morre pela boca (1993), Brasil em tempo de TV (1996), Sobre ética e imprensa (2000), A TV aos 50: criticando a televisão brasileira no seu cinqüentenário (2000), Do B – Crônicas Críticas para o caderno B do Jornal do Brasil (2003), Videologias (2005), Em Brasília, 19 horas: A guerra entre a chapa-branca e o direito à informação no primeiro governo Lula (2008), Um avião contorna o pé de Jatobá e a nuvem de agrotóxico pousa na cidade: história da reportagem (2009) e A Imprensa e o Dever da Liberdade (2009).
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Eurípedes Alcântara

Eurípedes Alcântara, por Monique Buzzato
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Quem é: Eurípedes Alcântara é o diretor de redação da revista Veja. Também é diretor editorial da Veja São Paulo e Rio de Janeiro. Começou sua carreira na Veja como chefe da sucursal de Belo Horizonte, depois se tornou editor-assistente, editor, editor-executivo, correspondente em Nova York e redator-chefe.

Qual sua importância: Alcântara ocupa um cargo de grande influência na revista semanal de maior circulação do Brasil. Refere-se à revista não como um produto, mas uma experiência maior que um rótulo e um conteúdo. Seu sucesso e sua polêmica se justificam no jeito como trata o leitor. Segundo ele, seu maior objetivo é “estabelecer e manter um pacto de confiança com sua base de leitores.” Ele diz que a Veja dá mais do que notícias, dá opiniões. E por adotar uma linha editorial tão incisiva sobre assuntos tão polêmicos - como os maiores escândalos políticos do Brasil -, frequentemente seu nome figura em processos judiciais. Recentemente o jornalista Luis Nassif, blogueiro do portal IG, foi condenado a pagar uma indenização de 100 mil reais por ofender Alcântara em nos textos de seu blog.

Como podemos conhecê-lo: Alcântara não possui livros publicados, mas é possível conhecer seu trabalho lendo as entrevistas e reportagens que já fez para Veja. Destacamos dois momentos marcantes de sua carreira. O primeiro é uma entrevista que fez com o ex-presidente americano Bill Clinton. O segundo é o famoso artigo do boimate. Em 1º de Abril, a revista Scientist publicou um artigo - uma brincadeira - dizendo que cientistas haviam fundido o gene do boi ao gene de um tomate. Alcântara publicou a reportagem na Veja como sendo verdadeira e o caso virou uma pérola no jornalismo brasileiro.
Mesmo assim, como reconhecimento por seu trabalho, ele já recebeu 6 prêmios e 25 destaques ao longo de 30 anos do Prêmio Abril de Jornalismo.
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Fernando Morais

Fernando Morais, por Thayane Nestlehner (Mariana - MG, 1945)

Quem é: Fernando Morais é escritor, jornalista e político. Começou a trabalhar como repórter em um pequeno jornal de bairro em Belo Horizonte e, um ano depois, era redator de um house-organ local, já profissionalmente. Em 1965, mudou-se para São Paulo. Logo que chegou à cidade passou a trabalhar no jornal A Gazeta, incorporando-se, um ano depois, ao recém-fundado Jornal da Tarde. Simultaneamente aos oito anos no jornal, onde passou de repórter a redator, depois subeditor e repórter especial, Fernando Morais foi redator da Folha de S. Paulo, do Estado de São Paulo e chefe de reportagem do Departamente de Telejornalismo da TV Cultura de São Paulo. Em 1970, ele e o repórter Ricardo Gontijo, receberam o Prêmio Esso de reportagem pela série Transamazônica. Em 1974, foi integrado na revista Visão como repórter e editor, mas desistiu para fazer parte da equipe fundadora do semanário Aqui São Paulo. Depois de dois anos na revista Veja, Fernando Morais tranferiu-se para a Editora Três, onde passou a trabalhar na revista Repórter Três. Ele também foi vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo. Sua atuação não foi apenas na imprensa, mas também na política. Foi deputado estadual durante oito anos e Secretário Cultural e de Educação do Estado de São Paulo. No ano de 2003, Fernando Morais tentou uma vaga na ABL (Academia Brasileira de Letras), mas a perdeu para Marco Maciel, ex-deputado e ex-vice-presidente da República.

Qual a sua importância: A importância de Fernando Morais se dá pelo fato de que ele continua sendo um renomado jornalista, mesmo passando a se dedicar às obras literárias. Autor de muitos best-sellers, seus último grande sucesso foi a biografia de Paulo Coelho, intitulada O Mago.

Onde podemos conhecê-lo: É possível saber mais sobre o jornalista a partir de suas obras. Fernando Morais tem diversas obras literárias publicadas, e o primeiro sucesso foi com o editorial A Ilha, relato de uma viagem a Cuba na qual ele conseguiu uma entrevista com Fidel Castro. A partir dessa grande sucesso, ele abandonou a rotina das redações para que se dedicasse toalmente às obras literárias. Ele publicou outros grandes sucessos, como Chatô, o Rei do Brasil, uma biografia de Assis Chateaubriand. Sua obra Na toca dos leões teve uma ordem determinada por um juiz de Goiânia de busca e apreensão, em 2005, uma vez que, nesse livro, ele narra a trajetória da empresa publicitária W/Brasil e refere-se de passagem a uma declaração do deputado Ronaldo Caiado, responsável pelo pedido ao juiz. Quando candidato à presidência da República, Caiado disse que, se fosse eleito, mandaria esterilizar todas as mulheres nordestinas. Alegando serem falsas as afirmações, o deputado obteve a apreensão judicial da obra. No entanto, posteriormente, a decisão foi anulada.
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Fernando Rodrigues

Fernando Rodrigues, por Diego Moura
(São João da Boa Vista, SP – 6 de abril de 1963)

Quem é: Até a 8ª série estudou em colégio estadual e fez curso técnico em eletrônica, porém aos 17 anos conseguiu uma bolsa de estudos para concluir o segundo grau na Bélgica, por meio de uma ONG sem fins lucrativos. Aprendeu, ou pelo menos teve um grande contato, com uma gama de idiomas, como francês, inglês, espanhol e até holandês. Isso tudo nos anos 1980 e 1981. Hoje, Fernando Rodrigues é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (1985). No ano seguinte à formatura, foi à City University, em Londres, onde, em 1987, concluiu seu mestrado em jornalismo internacional. Ao chegar ao Brasil, bateu à porta dos jornais Folha de S. Paulo e JT e da revista Veja. A Folha atendeu. Em novembro de 1987 inicia sua carreira como repórter de Economia. Trabalha até hoje nesse jornal e transitou por várias áreas, desde colunista, repórter “simples” e especial, até corresponde no Brasil e no exterior, júnior e sênior. Hoje, atua na Sucursal de Brasília, desde 1996.

Qual a sua importância: É amplamente reconhecido pelo seu trabalho jornalístico com ênfase em política. Tal qual Carl Bernstein e Bob Woodward, que tiveram acesso a informações exclusivas por meio de uma fonte obscura e levaram o presidente Nixon a renunciar, Fernando Rodrigues obteve de sua fonte (“Senhor X”) gravações exclusivas. Elas revelavam o pagamento de 200 mil reais pelos governadores Orleir Cameli, do Acre, e Amazonino Mendes, do Amazonas a deputados (Ronivon Santiago, João Maia, Zila Bezerra, Osmir Lima e Chicão Brígido) para que votassem a favor da mudança que permitiu a reeleição em 1997. Não derrubou um presidente, mas fez com que deputados fossem expulsos de seu partido e renunciassem a seus mandatos. E em 2000, iniciou, no UOL, uma página intitulada Políticos do Brasil. Nesse ambiente, trabalha com dados estatísticos e análises sobre as eleições, pesquisas de opinião e partidos políticos.

Como podemos conhecê-lo: Escreveu o livro Políticos do Brasil - Uma Investigação Sobre o Patrimônio Declarado e a Ascensão Daqueles que Exercem o Poder (2006, Publifolha) e foi co-autor de outras duas obras: Os Donos do Congresso - A Farsa na CPI do Orçamento (Prêmio Jabuti de livro-reportagem em 1993) e Racismo Cordial, de 1994, ambos editados pela Ática. Ganhou 4 prêmios Esso: Prêmio Esso de Jornalismo de 1997 (reportagem sobre a compra de votos na votação da emenda da reeleição); Prêmio Esso de Melhor Contribuição à Imprensa em 2002 (reportagens e o banco de dados Controle Público, que tem mais de 6.000 declarações de bens de políticos); Prêmio Esso de Melhor Contribuição à Imprensa em 2003 (relato sobre venda reportagem na mídia do Estado do Paraná) e Prêmio Esso de Melhor Contribuição à Imprensa em 2006 (livro e site "Políticos do Brasil"). O trabalho Controle Público também foi premiado em 2002 com o Líbero Badaró de Webjornalismo e com o Prêmio para Internet da Fundación Nuevo Periodismo Internacional, presidida pelo escritor colombiano Gabriel García Márquez.
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Gilberto Dimenstein

Gilberto Dimenstein, por Júlia Fernandes (São Paulo, 28 de agosto de 1956)

Quem é: Jornalista desde 1977 e formado na Fundação Cásper Líbero, Gilberto Dimenstein é um dos maiores jornalistas da atualidade. No jornal Folha de S. Paulo, foi diretor da sucursal de Brasília, chefe da Agência de Notícias da Folha, além de trabalhar no Jornal do Brasil, Correio Brasiliense, na Revista Visão e no jornal Última Hora. Também foi aluno visitante do Centro de Direitos Humanos da Universidade Columbia, em Nova Iorque, uma das maiores universidades de jornalismo do mundo. É autor das obras A Guerra dos Meninos, O Cidadão de Papel, A Democracia em Pedaços; co-autor de Fomos maus alunos, Prazer em conhecer, A Aventura da Reportagem, Dez lições de Sociologia para um Brasil Cidadão, Dez lições de Filosofia para um Brasil Cidadão, Heróis Invisíveis, O Mistério das Bolas de Gude, O Brasil na ponta da Língua, e muitos outros.

Qual sua importância: Dimenstein conquistou grande importância no cenário nacional por ser muito ligado às causas sociais como educação, saúde, segurança e trabalho, sendo membro da Comissão Executiva do Pacto da Criança, coordenado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, e buscando incentivar a cidadania, principalmente nas escolas. Graças ao seu interesse e uma bolsa concedida pela McArthur Foundation, seguiu para a Amazônia para investigar casos de violência e prostituição infantil. Esse trabalho, realizado nos anos de 1991 e 1992, resultou no livro Meninas da noite, de grande repercussão, pois retratou as condições miseráveis e o sofrimento de crianças prostituídas. Seu esforço lhe rendeu muitos prêmios.

Como podemos conhecê-lo: Atualmente, atua como colunista da Folha de S. Paulo - é integrante Conselho Editorial do jornal - e comentarista da rádio CBN. Criou o projeto Aprendiz, que gerou o site portalaprendiz e o livro Aprendiz do Futuro. Dimenstein também foi co-autor da série Mano, de grande sucesso no Brasil e que, recentemente, foi transformada em filme pela diretora Laís Bodanzky. O jornalista Gilberto Dimenstein administrou sua carreira rumo ao sucesso e à transformação de pensamento e assim aconselha “[são necessárias, para ser um profissional de sucesso] duas coisas básicas: humildade e curiosidade. Humildade para saber que sempre alguém sabe e você pode aprender em qualquer lugar. Curiosidade para sempre ter vontade de aprender. E saber que nada, nada é fácil, tudo exige transpiração.”
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Heródoto Barbeiro

Heródoto Barbeiro, por Lívia Beatriz
(São Paulo, 1946)

Quem é: Heródoto Barbeiro , de 61 anos, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Nasceu e cresceu e ainda hoje vive em São Paulo, Capital. Seu pai tinha uma oficina mecânica, na zona leste,o garoto apaixonado por carros, principalmente por Kombis, desenvolveu apreço também pelo estudo. Formou-se em História, na USP, onde também lecionou por mais de 15 anos. Por sua sede de conhecimento estudou Direito e Jornalismo apaixonando-se pelo ultimo. Heródoto diz, com muita beleza, citando o escritor Gabriel Garcia Marquez, que o jornalismo tem uma união formidável com a ética, tal qual o besouro com seu zumbido. Um não existe sem o outro. O jornalismo também não pode existir sem ética, sem responsabilidade, sem respeito. Heródoto recebeu inúmeros prêmios. Em 1992, foi o Destaque do Ano, recebendo o prêmio Líbero Badaró. Em 93 e 99, ganhou o APCA. Em 2000, ganhou o Ateneu Rotário e o PrêmioUnesco de Jornalismo. Em 2001, ganhou o Ayrton Senna e o Ateneu Rotário. Em 2002, ganhou o PNBE e o APCA. Em 2003, ganhou o Comunique-se. Em 2005, ganhou o Troféu Keiko OguraBuralli e o Comunique-se. Em 2006, ganhou o Troféu Imprensa. Em 2007, o Prêmio Keiko Ogura de Jornalismo, o Prêmio Comunique-se- Mestre em Jornalismo e o Prêmio Comunique-se.

Qual sua importância: Heródoto Barbeiro é um dos grandes nomes do jornalismo atual. Um jornalista multimidiático, pois trabalhou, ou trabalha, desde jornais impressos até televisão e rádio. Reconhecido pela ética e seriedade com que leva a prática jornalística, publicou diversos livros, os quais são referência para os melhores cursos de jornalismo do país. São de sua autoria: Meu Velho Centro, histórias do coração de São Paulo e Fora do Ar, ambos de 2007, Manual do Jornalismo Esportivo, Cbn Mundo Corporativo, (2006), O relatório da CIA - Como será o mundo em 2020 (2006) Buda: O Mito E A Realidade, Falar para Liderar, entre muitos outros.

Como podemos conhecê-lo: Hoje atua na Rádio CBN, e na TV Cultura, onde é apresentador do Jornal da Cultura. É também gerente de jornalismo do Sistema Globo de Rádio e Televisão e é colunista do jornal O Diário de São Paulo, e da Revista Imprensa.
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José Arbex

José Arbex Junior, por Andressa Melo
(São Paulo, 18 de maio de 1957)


Quem é:
José Arbex Júnior é jornalista e escritor brasileiro de prestígio. Possui graduação em jornalismo e doutorado em história social pela Universidade de São Paulo (USP). Ele começou na imprensa clandestina, na realização de um jornal contra a ditadura. Atuou também na imprensa do PT e em sindicatos. Chegou ao jornal Folha de S. Paulo em 1984. Trabalhou vários anos lá, chegando a ser responsável pela editoria Mundo. Saiu do periódico em 1992. Em 1993, trabalhou por um curto período na revista Istoé. Arbex foi editor-chefe do jornal Brasil de Fato criado, em 2003, durante o Fórum Social Mundial de Porto Alegre. Deixou o periódico por discordar das políticas pró-governo Lula.

Qual a sua importância: Foi correspondente da Folha de S. Paulo em Nova York (1987) e Moscou (1988-90). Cobriu, como enviado especial, as guerras da Nicarágua (1986), Afeganistão (1988) e Camboja (1989), a primavera de Pequim e a queda do Muro de Berlim (1989). Entrevistou, com exclusividade, diversas personalidades do mundo político, como Iasser Arafat (1991 e 1995) e Mikhail Gorbatchov (1992), intelectuais e artistas. É autor dos livros Showrnalismo - A Notícia Como Espetáculo, Jornalismo Canalha: a Promíscua relação entre a mídia e o poder, Guerra Fria: terror de Estado, política e Cultura e Século do crime, este último ganhador do Prêmio Jabuti em 1997.

Como podemos encontrá-lo: Atualmente é professor de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e editor especial da revista Caros Amigos (editora Casa Amarela). Testemunha privilegiada das mudanças no jornalismo brasileiro desde 1982, Arbex também escreve livros paradidáticos e edita o boletim Mundo na Internet. Segundo ele, essa é uma forma de se manter em contato com os jovens.
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José Trajano

José Trajano, por Tamiris Versannio
(Rio de Janeiro, RJ- 21 de outubro de 1946)

Quem é: Carioca da Tijuca, o Zé, como ficou conhecido José Trajano por seu jeito informal de se expressar, filho de pai professor de História e Geografia e mãe dona de casa que ministrava aulas de artes aplicadas, Trajano, estudou no tradicional Colégio de São Bento.

Qual sua imprtância: Em 1963, já trabalhava no Jornal do Brasil. Em 1969, ele foi convidado, por João Máximo, a trabalhar no Correio da Manhã. Cobriu sua primeira Copa do Mundo, no México, em 1970 e seu primeiro cargo de comando foi em 1972, no Jornal dos Sports. Teve passagens pelo Última Hora, pelo Panorama de Londrina, pela Folha de S. Paulo, pela IstoÉ e por quase todas as principais emissoras da TV aberta do País, e desde 1994, é diretor de jornalismo dos canais a cabo ESPN.
Nem só de esporte vive este homem, Trajano idealizou o Canja, um jornal de música, na década de 80 e escreveu não só para os cadernos de esportes, mas também, nos de cultura no Jornal do Brasil e na Folha de S.Paulo.
Seu temperamento autêntico o levou a negar alguns cargos. “Acreditava que poderia fazer do Brasil uma nação melhor.”, diz Zé, que fez de suas demissões protestos, e ainda hoje, suas declarações provocam movimentações judiciais.
Germán Von Hartenstein, diretor-geral dos canais, a quem o Zé especificamente se reporta, revela: "Paixão. O Trajano impressiona e contagia pela paixão”, "Uma motoniveladora eternamente em movimento", diz Kitty Balieiro, da chefia de reportagem e o amigo de longa data Helvídio Mattos explica: "É uma usina de ideias."

Como podemos conhecê-lo: O Zé, ocupa um videoblog no espaço online da ESPN BRASIL e em sua programação na TV no programa Linha de passe, todas as segundas-feiras.
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Mario Sergio Conti

Mario Sergio Conti, por Aline Narezzi
(São Paulo, 1954)

Quem é: Mario Sergio Conti é, atualmente, diretor de redação da revista Piauí. Foi editor da revista Veja entre 1991 e 1997. Trabalhou quatro anos como repórter na Agência Folha e um ano na Folha, onde foi copidesque da Ilustrada e redator do finado Folhetim. Entrou na Veja no começo de 1983 como repórter, contratado pelo então editor Tales Alvarenga. Trabalhou com Dorrit Harazim que o promoveu o editor de Artes & Espetáculos. Em maio de 1991 foi nomeado diretor de redação. Em 1992, ganhou o prêmio Editor do Ano do World Press Review pela cobertura do afastamento de Fernando Collor da Presidência. Em 1999, escreveu o livro Notícias do Planalto, a Imprensa e Fernando Collor, ganhador do prêmio Jabuti de reportagem em 2000. Seu pai assinava o “Estadão”, que o jornalista lia desde criança. A partir daí, nasceu a paixão pelo jornalismo. Além disso, sempre se interessou por revistas. Quando estava na faculdade, escrevia para o jornal local, o que fez seu interesse pelo ramo aumentar.

Qual a sua Importância: Atualmente, é o editor da revista Piauí. Possui conteúdo peculiar, mas que não deixa de agradar grande público do meio acadêmico e fora dele. Conti, como editor-chefe, trabalha perfeitamente e ajuda a garantir a boa circulação da revista.

Como podemos encontrá-lo: O jornalista escreveu Notícias do Planalto, a Imprensa e Fernando Collor, sua obra mais conhecida e de suma importância para a política brasileira. Nesta obra, todo o trabalho que teve para realizar as pesquisas a cerca do governo da época é valorizado e expresso de maneira coerente e excelente.
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Ricardo Boechat

Ricardo Boechat, por Guilherme Blanco Muniz
(Buenos Aires, 13 de julho de 1952)

Quem é: Nascido na Argentina e naturalizado brasileiro, começou sua carreira como “foca” no extinto Diário de Notícias, em 1970. Experiente, já trabalhou na equipe do jornal O Globo (1983) e atuou na secretaria de Comunicação Social do Rio de Janeiro, no governo Moreira Franco (1987). Além disso, colaborou com o Jornal do Brasil - como coordenador de redação (1987/1988) - e com o jornal O Estado de São Paulo - como diretor da sucursal do Rio de janeiro (1989). Em 1990, retornou para o jornal O Globo e em 2001 trabalhou no Jornal do Brasil, assinando as colunas Informe JB e Boechat. Neste mesmo jornal, foi chefe de redação. Destacou-se como diretor de jornalismo da TV Bandeirantes e da Band News FM, na capital carioca, entre 2005 e 2006. Em 2006, começou a assinar uma coluna também no jornal O Dia. Atualmente, apresenta o Jornal da Band, na televisão, e é âncora da Band News FM, pelas manhãs. Boechat assina uma coluna semanal na revista Istoé. Três prêmios Esso (1989, 1992 e 2001) ao longo da carreira reafirmam sua importância e o reconhecimento que possui no meio jornalístico. Foi, também, homenageado com o prêmio White Martins de Imprensa.

Qual a sua importância: No ano de 2000, denunciou a fragilidade da segurança dos painéis de votação do Senado Federal, dando início ao escândalo da quebra do sigilo deste. Além disso, denunciou que a senadora Heloísa Helena (PT) teria traído seu partido em uma votação de cassação de mandato. A partir de então, destacou-se como âncora de telejornais, com destaque no âmbito político.

Como podemos conhecê-lo: Podemos acompanhar seu trabalho em diversos formatos: publicou, em 1998, o livro Copacabana Palace: um Hotel e sua História; é colunista em revistas e sites na internet; apresenta jornais no rádio e na TV.
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Ricardo Gandour

Ricardo Gandour, por Giovanni Moraes
(?)

Quem é: Ricardo Gandour é engenheiro civil (USP - São Carlos) e jornalista (Fundação Cásper Líbero), com cursos de extensão em administração de empresas (FGV-SP), Publishing (Stanford University-EUA) e Gestão (Insead-França). Após ter atuado como engenheiro (85-87) e consultor de empresas (Price Waterhouse, 87-89), trabalhou na Folha de S. Paulo (1990-2000), onde foi repórter, redator, editor-assistente, editor e diretor-fundador da editora Publifolha. Na Editora Globo, foi diretor de publicações (2000) e diretor da unidade de negócios Época (2001). De 2002 a 2006 foi diretor executivo e editor responsável do Diário de S.Paulo, jornal de propriedade da Infoglobo Comunicações (Organizações Globo). Foi professor da Cásper Líbero (1992 a 1996) e professor-palestrante no Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA-USP (1999-2002). É, desde outubro de 2006, diretor de Conteúdo do Grupo Estado. É também diretor do comitê de relações internacionais da ANJ, Associação Nacional de Jornais.

Qual sua importância: Ele é um dos pilares do jornal O Estado de São Paulo. Juntamente com os outros dois diretores, de Opinião (assento herdado por Ruy Mesquita, por ora reservado à família proprietária) e de Administração e Negócios, sob o comando de Célio Santos, promoveu, em 2004, uma grande reforma no jornal. A reviravolta no modelo de gestão empresarial do Estado alterou profundamente a maneira como a família e as redações pensavam o destino do impresso.
Ricardo Gandour tornou-se um dos maiores jornalistas do Brasil especializado em gestões, ou seja, gerenciar pessoas e processos dentro de uma redação. Quando trabalhava na Folha de S. Paulo, Gandour foi um dos responsáveis pela implementação do projeto de fascículos, que permitiu ao jornal circular com uma tiragem superior à 1 milhão de exemplares. Gandour também é responsável pela reforma, em 2004 do Estado de S. Paulo, que trouxe o conceito de que o jornalismo importante (“hardnews”) e os cadernos temáticos devem ser lidos todos os dias.

Como podemos conhecê-lo: Responsável por coordenar toda a produção de conteúdos de O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde, Agência Estado e Rádio Eldorado nas plataformas impressa e digital, Gandour publicou livros referentes a turismo, como O Melhor do Brasil - Uma Seleção de Atrações Turísticas e Passeios Imperdíveis e Guia Visual Folha de São Paulo.
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Ruy Castro


Ruy Castro, por Paula Suenny
(
Caratinga - MG, 26 de janeiro de 1948)

Quem é: Foi reprovado na Faculdade Nacional de Filosofia, mas sabia que deveria tentar, de alguma maneira, entrar nesta profissão. Foi quando, aos 19 anos, entrou para o jornal Correio da Manhã. Trabalhava como profissional, na geral - que significava cobrir acidentes de trânsito – e não ganhava nada por isso. Passou pelas revistas Manchete e Diners e criou a revista de domingo do Jornal do Brasil. Já em São Paulo, em 1970 faz parte das redações de Isto É, Veja, Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo. Em 1973, era editor da revista Seleções de Portugal. Ganhou destaque ao assumir a seção de entrevista da revista Playboy, pois convencia rapidamente várias pessoas, que se recusavam a dar entrevista à Playboy que a fizesse. E um dos entrevistados foi Tom Jobim, que o inspirou a escrever seu primeiro livro, Chega de Saudade: A história e as histórias da Bossa Nova. Com o Anjo Pornográfico, sobre a vida do dramaturgo, levou o prêmio Nestlé de Literatura. A Estrela Solitária, sobre Garrincha lhe garantiu o Jabuti e o prêmio de melhor livro do ano. Dupla premiação que se repetiu em 2006, com biografia de Carmen Miranda.

Qual a sua importância:
Livros sobre Raul Seixas, Guimarães Rosa e Roberto Carlos, são biografias para quem gosta de saber precisamente tudo do artista. Ruy é conhecido por levar até as últimas consequências as pesquisas para os seus livros. Entrevista milhares de pessoas, liga centenas de acontecimentos, reconstrói cenários esquecidos.

Como podemos conhecê-lo: Escreveu um grande número de obras, tais como: Chega de Saudade: A história e as histórias da Bossa Nova (1990); O Anjo Pornográfico: A vida de Nelson Rodrigues (1992); Saudades do Século XX (1994); Estrela Solitária: Um brasileiro chamado Garrincha (1995); Ela é Carioca (1999); Bilac Vê Estrelas (2000); O Pai que era Mãe (2001); A Onda que se Ergueu no Mar (2001); Carnaval no Fogo (2003); Flamengo: Vermelho e Negro (2004); Amestrando Orgasmos (2004); Carmen: Uma biografia (2005); Rio Bossa Nova (2006); Tempestade de Ritmos (2007); Era no tempo do rei: Um romance da chegada da corte (2007). Dentre os 14 livros escritos, apenas dois são de ficção: Billac vê estrelas (2000) e Era no tempo do rei (2007).
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Sidnei Basile

Sidnei Basile
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Por Paulo Gervino

Quem é: Sidnei Basile é um dos homens da linha de frente da Editora Abril. Ao lado de nomes como Roberto Civita e Giancarlo Civita, é vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Abril. Além de ser jornalista há mais de 40 anos, é graduado em Direito (1970) e Sociologia (1975) pela USP.
Basile trabalhou para a Abril em meados da década de 70. Nos anos 2000 retorna para chefiar o grupo Exame (revistas
Exame e Você S.A).

A partir de 2008, assume seu cargo atual. Pode-se chamar Sidnei de um homem de negócios. Atualmente, ocupa alguns cargos de extrema relevância, não só para a imprensa, mas também para a sociedade como um todo. Ocupa a Vice-Presidência do Comitê de Liberdade de Expressão da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP/IAPA), É conselheiro do WWF-Brazil, do CEBDS, do Instituto Akatu para o Consumo Consciente. É também Vice-Presidente da ANER (Associação Nacional dos Editores de Revistas). Em 2004, ganhou o premio Ayrton Senna de jornalismo como editor do ano.

Qual a sua importância: Ao conhecer as falhas e carências da nação brasileira em toda sua história e na nova era midiática, sabe-se que para resolver alguma questão é necessário o trabalho conjunto do Estado, do poder privado e do cidadão. Cada qual desempenhando sua respectiva função. Basile desempenha mais de uma.
Sidnei é uma pessoa ímpar, seu currículo é amplo e tem uma experiência inigualável.
Durante sua carreia, especializou-se nas questões executivas da profissão. Há algum tempo, se afastou da rotina como repórter e trabalha como um administrador da atividade jornalística. Mais precisamente, no jornalismo econômico. Seu sucesso profissional deve-se ao fato de que é um executivo da área de comunicação sendo também um jornalista propriamente dito. Criou uma ponte de ligação entre termos burocráticos e jurídicos á a rotina de um órgão de imprensa.
Dedica-se desde então a trabalhar em prol da liberdade de imprensa e da validação da conduta e da ética no jornalismo. Tem um interessante discurso sobre à auto-regulação dessa profissão.

Como podemos conhecê-lo: É autor do livro Elementos de Jornalismo Econômico, publicado em 2002. Foi Diretor da extinta Gazeta Mercantil. Trabalha sobre uma perspectiva caucada sobre os valores éticos.É muito reconhecido por seu enfoque em fins econômicos, seja em seu livro ou em palestras e entrevistas.
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