Fernando Morais

Fernando Morais, por Thayane Nestlehner (Mariana - MG, 1945)

Quem é: Fernando Morais é escritor, jornalista e político. Começou a trabalhar como repórter em um pequeno jornal de bairro em Belo Horizonte e, um ano depois, era redator de um house-organ local, já profissionalmente. Em 1965, mudou-se para São Paulo. Logo que chegou à cidade passou a trabalhar no jornal A Gazeta, incorporando-se, um ano depois, ao recém-fundado Jornal da Tarde. Simultaneamente aos oito anos no jornal, onde passou de repórter a redator, depois subeditor e repórter especial, Fernando Morais foi redator da Folha de S. Paulo, do Estado de São Paulo e chefe de reportagem do Departamente de Telejornalismo da TV Cultura de São Paulo. Em 1970, ele e o repórter Ricardo Gontijo, receberam o Prêmio Esso de reportagem pela série Transamazônica. Em 1974, foi integrado na revista Visão como repórter e editor, mas desistiu para fazer parte da equipe fundadora do semanário Aqui São Paulo. Depois de dois anos na revista Veja, Fernando Morais tranferiu-se para a Editora Três, onde passou a trabalhar na revista Repórter Três. Ele também foi vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo. Sua atuação não foi apenas na imprensa, mas também na política. Foi deputado estadual durante oito anos e Secretário Cultural e de Educação do Estado de São Paulo. No ano de 2003, Fernando Morais tentou uma vaga na ABL (Academia Brasileira de Letras), mas a perdeu para Marco Maciel, ex-deputado e ex-vice-presidente da República.

Qual a sua importância: A importância de Fernando Morais se dá pelo fato de que ele continua sendo um renomado jornalista, mesmo passando a se dedicar às obras literárias. Autor de muitos best-sellers, seus último grande sucesso foi a biografia de Paulo Coelho, intitulada O Mago.

Onde podemos conhecê-lo: É possível saber mais sobre o jornalista a partir de suas obras. Fernando Morais tem diversas obras literárias publicadas, e o primeiro sucesso foi com o editorial A Ilha, relato de uma viagem a Cuba na qual ele conseguiu uma entrevista com Fidel Castro. A partir dessa grande sucesso, ele abandonou a rotina das redações para que se dedicasse toalmente às obras literárias. Ele publicou outros grandes sucessos, como Chatô, o Rei do Brasil, uma biografia de Assis Chateaubriand. Sua obra Na toca dos leões teve uma ordem determinada por um juiz de Goiânia de busca e apreensão, em 2005, uma vez que, nesse livro, ele narra a trajetória da empresa publicitária W/Brasil e refere-se de passagem a uma declaração do deputado Ronaldo Caiado, responsável pelo pedido ao juiz. Quando candidato à presidência da República, Caiado disse que, se fosse eleito, mandaria esterilizar todas as mulheres nordestinas. Alegando serem falsas as afirmações, o deputado obteve a apreensão judicial da obra. No entanto, posteriormente, a decisão foi anulada.

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