Ruy Castro


Ruy Castro, por Paula Suenny
(
Caratinga - MG, 26 de janeiro de 1948)

Quem é: Foi reprovado na Faculdade Nacional de Filosofia, mas sabia que deveria tentar, de alguma maneira, entrar nesta profissão. Foi quando, aos 19 anos, entrou para o jornal Correio da Manhã. Trabalhava como profissional, na geral - que significava cobrir acidentes de trânsito – e não ganhava nada por isso. Passou pelas revistas Manchete e Diners e criou a revista de domingo do Jornal do Brasil. Já em São Paulo, em 1970 faz parte das redações de Isto É, Veja, Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo. Em 1973, era editor da revista Seleções de Portugal. Ganhou destaque ao assumir a seção de entrevista da revista Playboy, pois convencia rapidamente várias pessoas, que se recusavam a dar entrevista à Playboy que a fizesse. E um dos entrevistados foi Tom Jobim, que o inspirou a escrever seu primeiro livro, Chega de Saudade: A história e as histórias da Bossa Nova. Com o Anjo Pornográfico, sobre a vida do dramaturgo, levou o prêmio Nestlé de Literatura. A Estrela Solitária, sobre Garrincha lhe garantiu o Jabuti e o prêmio de melhor livro do ano. Dupla premiação que se repetiu em 2006, com biografia de Carmen Miranda.

Qual a sua importância:
Livros sobre Raul Seixas, Guimarães Rosa e Roberto Carlos, são biografias para quem gosta de saber precisamente tudo do artista. Ruy é conhecido por levar até as últimas consequências as pesquisas para os seus livros. Entrevista milhares de pessoas, liga centenas de acontecimentos, reconstrói cenários esquecidos.

Como podemos conhecê-lo: Escreveu um grande número de obras, tais como: Chega de Saudade: A história e as histórias da Bossa Nova (1990); O Anjo Pornográfico: A vida de Nelson Rodrigues (1992); Saudades do Século XX (1994); Estrela Solitária: Um brasileiro chamado Garrincha (1995); Ela é Carioca (1999); Bilac Vê Estrelas (2000); O Pai que era Mãe (2001); A Onda que se Ergueu no Mar (2001); Carnaval no Fogo (2003); Flamengo: Vermelho e Negro (2004); Amestrando Orgasmos (2004); Carmen: Uma biografia (2005); Rio Bossa Nova (2006); Tempestade de Ritmos (2007); Era no tempo do rei: Um romance da chegada da corte (2007). Dentre os 14 livros escritos, apenas dois são de ficção: Billac vê estrelas (2000) e Era no tempo do rei (2007).

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